
Deitado na grama, distraia-me com o movimento de nuvens. Fiapos brancos sob um infinito turquesa transformavam-se em coelhos, couves-flores, castelos e telefones – sonhos que davam forma um ao outro e voltavam a ser o que eram e o que nunca foram. Quando meus olhos escureceram, o circo não parou. Uma nuvem especialmente branca dançava como um coelho e num momento de distração saltou sobre minha cabeça. Travessa, agarrou meu cachecol e por mais que eu tenha corrido não consegui recuperá-lo. Passei por campos secos, lavouras e cafezais, desci em buracos, em cavernas e catedrais, mas não fui capaz. Perdi-a na claridade do sol, num pássaro que cruzou o céu. Seu rastro valia tanto quanto o pulo de uma pulga e até minha respiração o fazia sumir.
7 comentários:
Ahh Marcos.. seus textos sempre me deixam com vontade de ler um pouquinho mais!
como está amigo?
Linda imagem.
Tenha um óootimo fim de semana!
Bjão;
Adoro olhar as nuvens, mas também gosto de céus de brigadeiro, daquele azul infinito.
há!
como se fosse só eu que escrevesse bem, né danadinho!
um beijo!
bonito e obscuro
:)
Olá querido;
obrigadíssima.. fascinante é mesmo um adjetivo maravilhoso.. sinto-me honrada!
Eu moro com meus avós, eles sempre se interessaram por meus feitos rss
Meu avô adora ver as postagens novas. Tem dias que ele senta aqui do meu lado no computador e eu fico horas lendo para ele. Já minha avó não tem muita paciencia. Ela quer saber as novidades do blog mas sem eu ter q ler tudo. Mas é ela que me conta todas as história e me incentiva para que eu continue escrevendo.
Enfim.. são avós maravilhosos, têm histórias maravilhosas... e são eles que me inspiram!
Grande beijo.. bom feriadão! rss
Os bons ventos me troxeram aqui...
Fiquei encantada com tudo que li.
Voltarei mais vezes se assim me permitir.
Um abraço carinhoso
Lembra-me Alice e sonhos de criança, surreais e encantadores.
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